Quinta-feira, 3 de Julho de 2014
De papo para o ar a imaginar as estrelas que à noite aparecerão, vou escutando conversas que não há e pensando em coisas que há de haver.
É um problema o simples virar-me de um lado para o outro, para ficar igualmente grelhado.
Vejo as navalheiras a passarem, nem bom dia nem boa tarde, e até custa virar a cabeça. É nesta altura que me vem à mesma cabeça uma palavra: inércia. E por associação de ideias, lembro-me da D. Inércia que tanto fez, tanto fez, que já pôs um banco de pantanas.
Foi então que tomei uma resolução. Levantei-me e mudei-me para a sombra.
Definitivamente o sol frita-me os miolos.
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.
Hummmm, estás a tostar? Que inércia! Desta forma a banca senta-se num banco à sombra da bananeira (que não as do Lidl), que estas valem muito dinheiro.
Boas férias.
Beijinho
De Carapau a 8 de Julho de 2014 às 23:11
A tostadela está a acabar e as bananeiras que dão tais "frutos" parece que é só aí pelo norte.
Em Novembro falamos :)
Bjo.
E haverá coisa melhor do que estar de papo para o ar???
Às vezes até se conseguem ver estrelas ao meio dia – quando vem, não se sabe donde, uma bola que nos acerta em cheio no nariz…
Mas faz muito bem, aproveite para se grelhar, é melhor do que estar frito.
Falando sério… NÃO ESQUEÇA: COM O SOL EM EXCESSO TODO O CUIDADO É POUCO! (Falo do que sei…, infelizmente.)
Não vou transcrever para aqui a minha resposta à sua gentil colaboração nas “cantigas ao desafio”, na minha «CASA». Não me parece muito próprio...Vá até lá ver, que lhe faz bem o passeio, e exercita as guelras :)
Continuação de boas férias.
Beijinhos
De Carapau a 8 de Julho de 2014 às 23:17
Quanto a posições...são como a presunção: cada qual toma a que quer.
Ao sol em geral estou de papo para o ar, mas à sombra ("ao sol à sombra" é uma bela tirada :))
Isto para dizer que tenho algum cuidado, obrigado pelo conselho.
Quanto às guelras já as exercitei indo lá "ao sítio", às cantigas.
Bjo.
De papo para o ar ficaste
Vendo as navalheiras passarem
Mas nem assim assobiaste
P’rás malvadas te falarem
Gostam de ti fresco e airoso
Mas tu estavas a grelhar
Acharam-te assim…piroso
Sem manteiga p’ra barrar
Embora carapau grelhado
Seja um belo manjar
Cuidado com o sol danado
P’ra tua pele não estragar
E com estas quadras "marrecas" me vou, deixando mil beijocas e continuação de boas férias..:-)))
De Carapau a 8 de Julho de 2014 às 23:33
Obrigando-me a “quadrar”
Assim nesta época do ano,
É como andar a passear
Com um calor desumano.
“Bem untado com manteiga”
Até nem é uma triste sina.
No “Tango em Paris”, oh leiga,
O Marlon usou margarina. :))
Quanto às boas navalheiras,
Olho-as e nem um assobio.
Assim, com estas maneiras,
Ainda acabo por perder o pio.
Bjo.
De
GL a 8 de Julho de 2014 às 00:52
O primeiro parágrafo dá que pensar, não a mim que detesto dores de cabeça.
O segundo está resolvido após o pedido de auxílio ás tão virtuosas e competentes manas.
O terceiro levanta sérios problemas. A navalheira, por mais que lhe puxe pela lingua nada de resposta. Será muda?
A inércia? Mas isso é o melhor que há! O banco está de acordo com a dita postura, ou não?
Último parágrafo. A sombra era da bananeira? Logo vi.
Por ordem da Sr. D. Inércia não há abraço.
De Carapau a 8 de Julho de 2014 às 23:41
Bem me lembrei das manas para me ajudarem a "dar a volta". Infelizmente não tive mais notícias delas.
Das navalheiras só sei que falam pelos cotovelos. E como são muitas...
A verdade é que este estado de meia letargia me tira o resto da energia que ainda tinha. É mesmo a D. Inércia a querer pôr-me de pantanas como fez ao banco.
"Malgré tout" (influência da vizinhança), um abraço.
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