Preparava-me eu para publicar o post que tinha escrito, faltava “passá-lo” pelo meu amigo Lince para ele o pôr de acordo com as últimas novidades, quando, resolvi alterar o título com que o guardava.
Nessa altura o DDT (Dono Desta Treta) avisou-me que a mudança de nome poderia inviabilizar a abertura do ficheiro. Disse para comigo “este tipo não sabe o que diz” e mudei mesmo o título.
O grande sacrista que é o tal DDT, talvez por ter ouvido o meu resmungo, nunca mais me deixou abrir o ficheiro.
Só porque isto é um blog sério (não me canso de o sublinhar até à exaustão) eu não ponho aqui em letra de forma aquilo que chamei ao tal DDT (ainda por cima vestido com a sua última versão). Tentei fintá-lo, troquei-lhe as voltas, barafustei, usei de muitas subtilezas e ele, surdo a tudo (pelo menos parecia estar, mas creio que ouviu o que queria e o que não queria) fechou-me todas as portas. E nem pelas janelas (Windows 10) entrei.
F. da P. (Falho de Paciência) disse para com os meus botões: não é para mim, também não é para ti e mandei-o para o lixo (ao ficheiro é claro).
E agora? Reescreves tudo de novo, sendo que não sairá igual à obra prima que estou impossibilitado de publicar, não publicas nada, ou contas a tua versão dos acontecimentos, acompanhada à guitarra e à viola, pois que se trata dum fado antigo?
Nada disso. Pior que escrever qualquer treta é ter de a escrever duas vezes.
Ainda por cima um post sobre “pulítica”, coisa linda de se ver…
Contas a tua Odisseia, a tua derrota, a vitória do DDT.
E assim fiz.
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.
E a ti, Lince amigo, já te aconteceu alguma vez terem-te feito desaparecer alguma coisa? O almoço, p.e.? Sim, porque a tua companheira, essa já foi…
"Pior que escrever qualquer treta é ter de a escrever duas vezes."
Já desisti várias vezes por causa disso.
Não há pachorra.
De Carapau a 18 de Setembro de 2015 às 17:48
Mas na ginástica não há aquela do "insiste, insiste, insiste"? :)
Eu é que, não praticando ginástica, não tenho esse treino. :)
Agora virei-me para a Antigravity...
:)
Bjo.
De maria teresa a 17 de Setembro de 2015 às 22:08
Perante uma folha em branco...
Que horror!
Que se há de fazer ?
Grita-se...
berra-se ...
barafusta-se
Invoca-se o deus do saber
Joga-se um jogo premiado
Baralham-se todas as letras
e eis que surgem as palavras
as vírgulas
os pontos finais...
EureKa
escrevi um texto,
um texto bem recheado
adjetivei verbos
nomes
pronomes
Senti-me realizado …
Cumpri a missão proposta
Saí de enorme confusão
Porque se carapau não cumpre
é logo cortado à posta,
decapitado,
excomungado,
ostracizado.
Deixo um chuac chuacado.
Nota: Este poema foi escrito do modo mais moderno, moderníssimo, da poesia atual, está de acordo com o A.O. (nada de confusões)
De Anónimo a 18 de Setembro de 2015 às 18:17
Receita para enfrentar uma folha em branco:
1- Escolhe-se o tamanho da folha (vamos supor A4).
2- Mira-se de um e de outro lado.
3- Escolhe-se o que nos parecer com melhor aspecto (é sempre bom escolher o melhor lado de qualquer coisa). Se há dois lados, há escolha.
4- Mede-se a vontade que se tem para fazer qualquer coisa com essa página escolhida.
5- Se sentirmos que a vontade é muita, servimo-nos dela inteira.
6- Se o nível de vontade for assim assim, cortamos a folha ao meio. (reparar aqui em 2 coisas: a) cortamos a folha e não a página; b) ficamos com 2 folhas e 4 páginas (não, não é a multiplicação do papel, mas é quase).
7- Estamos agora perante 4 problemas, mas bastante menores que o problema inicial. Isto já é encorajador.
8- Escrevemos ou desenhamos? Aqui cada um faz como mais gosta. Eu escrevo na página escolhida previamente e desenho-lhe “nas costas”. (Há quem opte por fazer o contrário). Depois com a outra folha A5 (se já esqueceu que a partir do ponto 6 estamos com 2 folhas A5, tenha cuidado com o seu grau de atenção) eu faço um avião que lanço pela janela.
9- Já não estamos perante nenhuma página em branco e portanto o nosso problema está resolvido.
Estes nove mandamentos (nove e não dez, como os de Moisés) devem ser seguidos por quem tenha pavor da página branca.
E haverá outra solução?
Há. Optar sempre por papel de cor.
Por seguir estas regras é que eu não gaito, não borro, nem furabasto.
Respeitando os mais modernos acordos, chuaco o melhor que sei e posso.
De Carapau a 18 de Setembro de 2015 às 18:18
O "Anónimo" é o autor do blog, que por isso mesmo se pode dar ao luxo de se apresentar aqui como quer. :)
(Tens uma lata...)
De Labirinto de Emoções a 18 de Setembro de 2015 às 22:12
Quer se dizer ... quem manda confiar no Lince???
Eu do DDT apenas sei isto:
"O DDT (sigla de diclorodifeniltricloroetano) é o primeiro pesticida moderno, tendo sido largamente usado após a Segunda Guerra Mundial para o combate aos mosquitos vetores da malária e do tifo. Sintetizado em 1874, suas propriedades inseticidas contra vários tipos de artrópodes só foram descobertas em 1939 pelo químico suíço Paul Hermann Müller, que, por essa descoberta, recebeu o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1948.
O DDT apresenta grande eficiência no combate a mosquitos.
Além disso, o acúmulo da substância em peixes pode contaminar os seres humanos."
Carapau que vira DDT dá barraca ...querer mudar o nome aos ficheiros ora francamente! Lá vão os ficheiros para casa do diabo mais velho!
Fica lá com um bj para Consolo..:-)
De Carapau a 19 de Setembro de 2015 às 17:30
Então eu não havia de saber o que é o diclorodifeniltricloroetano? Por mais de uma vez tive de me socorrer dele para me livrar de pragas.
Também agora foi uma praga que me atacou e daí ter recorrido a ele uma vez mais.
Combate aos mosquitos? Combate tudo: pulgas, percevejos, baratas, piolhos e outra bicharada afim.
Bicharada que até me atacou os ficheiros!
Com DDT, quem ganha é você. :))
Bjo.
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