Quinta-feira, 8 de Outubro de 2015
A dúvida, a eterna dúvida que me assalta de vez em quando.
Só na 2ªfeira soube que tinha um defensor na AR. Dei um salto de tal tamanho que saí fora de água, como dizem que fez o Arquimedes, mas esse sem barbatanas. Corri ao frigorífico onde tenho um espumante super reserva Murganheira, pronto para comemorar qualquer coisa digna de comemoração, agarrei a garrafa pelo gargalo e preparava-me para a abrir quando... me assaltou a tal dúvida.
Espera aí, falei para as minhas escamas. Quem me diz que ele é o que diz? Há qualquer coisa de errado logo à partida. Pois se ele se propõe defender os animais e a terra, como é que faz? Diz que não come carne nem peixe, só vegetais. Mas os vegetais não são filhos da terra? E propõe-se defender a terra comendo-lhe os filhos? Quer dizer, não vai querer que se pegue um toiro pelos cornos nem mesmo de cernelha, mas vai-se à alface, à lombarda, à cenoura e mesmo ao rabanete e chama-lhe um figo? (Sendo que o figo, mesmo não sendo um fruto, não deixa de ser um parente embora “afastado” -2 ou 3 metros que seja- da terra. E quem me diz a mim, que comendo ele os filhos da terra não coma também outros…?)
Tornei a abrir o frigorífico e meti de novo lá a garrafa.
Sentei-me a raciocinar. A mim, Carapau velho e com espinhas já ossificadas (cada espinha é uma lança apontada à garganta de quem me queira atacar) não me tentará comer, mesmo que eu esteja em repouso aqui no leito de algas. Á Catarina Martins (supondo que se ele vai sentar ao lado ou perto) também não me parece que tenha dentes para a comer, mas quem me diz a mim que se apanhar um jaquizinho, um cachuchinho, uma lulinha (esta nem projeto de espinhas tem) mais ou menos distraídos ele não os traga? (Do verbo tragar, não do verbo trazer, ainda que também os poderia trazer às boas…)
Sim, porque o homem vai ter de se alimentar, sem ser de algas e limos (que neste caso já poderia dizer que não são da terra, pelo menos em sentido restrito) e portanto dei o meu passo atrás e por aqui fico.
De qualquer maneira de olho alerta.
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.
Olha Lince amigo, gosto de ti, porque não enganas ninguém. Tudo quanto mexa, só não comes se não fores capaz e ao mesmo tempo, só comes o que anda em terra e nada que se mova só na água.
Deixa lá o homem em paz, que coma o que quiser, mas no teu lugar, abria a garrafa de Murganheira e festejava qualquer coisa.
Murganheira, ui!
De Carapau a 13 de Outubro de 2015 às 17:29
Porta-te bem com a tua gata, senão vais ver o que o homem te faz! :))
Bjo.
De Labirinto de Emoções a 13 de Outubro de 2015 às 21:13
Olha Carapau, bebe mas é o Murganheira, antes que o homem o faça e tu não gozas nada...
Olha que eles comem tudo, comem tudo e não deixam nada...(onde é que eu já ouvi isto???)
Quer dizer, comem e bebem, basta olhar a foto de um antigo ministro sempre agarrado ao copo..:-P
Bjs
De Carapau a 18 de Outubro de 2015 às 15:16
Fico a pensar "no" antigo ministro sempre agarrado ao copo... Só um?
Lembro-me de tantos...
Até eu já me tenho agarrado a um copo e nunca fui ministro, nem sequer duma qualquer congregação. :)
Bjo.
De
GL a 17 de Outubro de 2015 às 01:45
Dúvida? Mas qual dúvida? Ignorância pura e dura, isso sim!
O homem, o tal defensor de carapaus (não, não são de corrida!) só se alimenta de leitinho - tanto quanto sei não é necessário mandar a vaquinha para os anjinhos dela para lho roubar - dizia eu que o dito, na sua enorme coerência, para além do alimento referido acima, come umas bolotas, mas só após se finarem, ou seja quando caírem de cabeça no chão e, aí a morte da pobrezinha é natural, come uns ovitos, isto se a galinha não se finar na altura do parto, come...
Olhe come aquilo que lhe apetecer, bichos com guelras incluídos.
Mas tenho que lhe ensinar tudo, porquê?
Isto é que é um fadário!
Ai, vou-me embora!:)
De Carapau a 18 de Outubro de 2015 às 15:20
E então não se pode também roubar um bifito à vaquinha, sem a matar? Uma pequena operação que até pode ser com anestesia local, depois um penso bem feito e fica como nova.
Porque eu desconfio dos que comem só as bolotas que caiem no chão (aonde deviam elas cair?)
Mas isto sou eu, que sou um desconfiado...
Abraço.
De
GL a 28 de Outubro de 2015 às 11:40
Ora vamos lá saber: o que é que se passa por aqui.
Dois posts em falta, nem vestígios de carapaus, nem sardinhas, nem coisa nenhuma. Será que o carapau se afogou? Nós tempos que correm já nada espanta, ah, pois não!:)
Amanhã é quinta-feira. Já sabia? Então faça o favor de cumprir com as suas "obrigações", pode ser?!
Não me irrite, ouviu? Não se ouve nada aí, no aquário? Deixe-se de desculpas!:))
Abraço? Nem pensar!
De
GL a 21 de Dezembro de 2015 às 16:39
Pronto, decididamente finou-se e sem hipótese de ressuscitamento.
Doeu muito? O quê? O anzol que mordiscou, ora essa!
Assim, esteja onde estiver - sei lá eu onde é o céu dos carapaus! - tenha um bom ano, de preferência sempre acompanhado do tal Murganheira.:)
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