“Da Carochina”, porque nem histórias são. No caso são adaptações que em tempos respiguei já não sei de onde. Mas a roupa com que se apresentam foi costurada por mim. Fraca costura, aliás.
1- Despedimento com justa causa
O homem dirigiu-se ao patrão e disse-lhe: “Esta noite tive um sonho terrível. O seu avião ia cair. Por isso, não viaje hoje, porque senão o Senhor vai morrer”.
O patrão olhou para ele e respondeu-lhe: “passe pelo escritório para fazer contas. Está despedido”.
O homem era o guarda noturno da fábrica e esteve de serviço na noite anterior.
2 – Despedimento por “justo” engano
Susana convidou Henrique para um jantar. Aceitou. Henrique é um famoso arqueólogo que encontrou um esqueleto muito antigo, a que pôs o nome de “Joana”.
Susana é uma agente de compras de um conhecido museu. Ao convidar Henrique para jantar, esperava fazer-lhe uma proposta de compra. Quando lhe telefonou para o convidar, Henrique referiu-se a “Joana”, pelo que Susana, julgando tratar-se da mulher lhe disse para a trazer também para jantar.
Henrique, ofendido, telefonou ao Diretor do museu e fez queixa de Susana.
Uma vez que Susana deveria saber quem era “Joana”, o Diretor despediu-a por incompetência para ocupar o lugar.
3 – Em jeito de adivinha
Estou contigo, aqui e ali,
Mas não estou nem além nem acolá.
Estou em todos os dias e noites,
Mas não em ontem, hoje e amanhã.
Também não estou nos sábados.
Estou na noite e no dia,
Mas não na lua nem no sol.
Não estou na boca nem nos olhos,
Mas estou no nariz e no ouvido
Interno, porque não estou no externo.
Encontro-me quando me deito,
Mas não quando estou de pé.
Estou em mi e em si,
Mas nunca em fá e em ré.
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.