- Tá de chuva.
- Tá.
- Tá vento.
- Tá.
- Tá desagradável.
- Tá.
- Tátarátátá.
- Tá tá.
- Tá muito interessante.
- Tá.
Preparo-me para sair.
Antes, porém, dei uma vista de olhos pelo mundo, Angola pois, o Brasil claro, a China com chineses, o grande filósofo Sócrates tá, Lula para calamares, todo às rodelas, o Benfica tá sim não, tudo o resto na mesma como a lesma, tá.
Depois de sair, a chuva, o vento, o desagradável (“olá por aqui com este tempo?”), os guarda chuvas virados, os “virados” de guarda chuva, os sapatos molhados e o kakuro com pingos, as botas, os agasalhos, tudo muito tapado, a Tapada de Mafra, os pombos à chuva.
Fui e voltei.
A chuva na janela tátarátátá, tá tudo na mesma, ainda que para pior não tá, porque já não pode.
Como diz um amigo meu “tá tudo…”.
- Oh se tá!
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince (Deve ser o lince da Malcata, isto não tinha nada para converter. Como se converte um tá, ó meu? Nem o Papa, quanto mais um lince…)