Frases que foram ditas, ao longo dos tempos, e que não ficaram célebres, ao contrário de outras.
Todos sabemos meia dúzia de frases ou expressões que foram ficando plasmadas ao longo dos séculos.
Do grito “Eureka” do Arquimedes quando descobriu que era o Principio que o estava a empurrar para cima enquanto tomava banho, ao “Do cimo destas pirâmides quarenta séculos vos contemplam” do Napoleão Mão-ao-Peito, há milhentas outras. “Só vos prometo sangue, suor e lágrimas”, disse Churchill aos ingleses quando a borrasca se aproximava (é curioso como hoje se continuam a dar as mesmas coisas mesmo sem se prometerem…). “Não me tires o que não me podes dar”, disse o Diógenes quando vivia no tonel e gostava de apanhar banhos de sol.
( Hoje não conheço ninguém, mesmo aqui entre os carapaus, que se importe com esses “pormenor” de devolver o que tirou).
“Mais vale ser rainha uma hora que duquesa toda a vida” ou “Alea jacta est” são só mais dois exemplos, para acabar.
A verdade porém, é que este post não é sobre frases que ficaram célebres, mas sim sobre frases que a história não registou mas que foram ditas (muitas delas foram mesmo reditas).
Vamos, pois, a elas… (às frases é claro, não a outras coisas, por exemplo, navalheiras…)
Adão (para Eva): - ’’Hau uu in cum in im hein!“ (que remédio, não há outra!).
Eva (para Adão, num certo fim de tarde): - “Cau na ka mi nau au au!” (Essa conversa de que estás cansado por teres andado a lutar com um urso já me cheira a esturro).
O sr. P. De Politico (para as massas): - “Blá blá blá, mas blá blá blá porque blá blá blá e assim blá blá blá”.
Santo António (para os peixes): - “Vos estis sal terrae”, que quer dizer, tradução livre:” Enquanto não aparecerem as câmaras frigorÍficas vocês vão ser conservados no sal”.
Bill Gatos (para o Carapau): - “Tu estás sempre à frente da malta”.
Romeu (para Julieta): - “O que queres? Quando chego aqui à varanda já venho estoirado por ter de subir a pulso pela corda!”
(Nota do Carapau: veja-se a semelhança com a frase da Eva… Com os tempos o urso virou corda…)
Carapau (para o avô quando muito novo foi pela 1ª vez pastar as cabras para o monte): - “Ma o mé só faz caga nitas ledondinhas”.
Cocainómano (a ver O Lisboa-Dakar): - “Ena pá tanto pó!”
Maria Antonieta (para o carrasco): - “Tenho o pressentimento que me vais fazer perder a cabeça”.
S. Valentim (para a namorada): - “De que cor queres o apito?”
D. Pedro I para D. Inês de Castro: - “Estás com um ar muito cadavérico”.
A Prima (para o Carapau, um certo dia): -
Ai primo, quero mais."
O meu vizinho (quando pregava um prego na parede da caverna para pendurar o candeeiro a petróleo, e deu uma martelada na barbatana): - “Gaita! F%$/(# )=?$%# C§§@[%/(-P/$”}£M=£$-£…” (disse muitas mais coisas mas o teclado não tem caracteres suficientes para as transmitir…)
O Carapau (a falar com as suas escamas, quando resolveu abrir este blog): - “Ainda um dia te vais ver aflito para arranjar conversa para pores aqui…”