Sexta-feira, 2 de Outubro de 2009

Submarinos ao fundo!

 

 

*Foi também deduzido pelo Ministério Público, em representação do Estado Português, um pedido de indemnização cível, no montante de 33.989.796,91 euros. (Dos jornais)

 

*No processo dos «submarinos» foram constituídos dez arguidos acusados dos crimes de falsificação de documentos e de burla qualificada (…) (Cândida Almeida directora do DCIAP)

 

*O Estado foi «incompetente» e por isso também pode ter tido culpa no facto das contrapartidas à compra dos submarinos não terem existido (…) «Aquilo que avaliamos ao longo de três anos foi que o Estado foi extremamente incompetente na organização do processo das contrapartidas, o que quer dizer que não foi capaz em cada oportunidade de compra de equipamento militar de assegurar para a indústria nacional as melhores contrapartidas». (…) Já tinha manifestado uma opinião semelhante no negócio da compra de aviões Airbus para a frota da TAP. (Ventura Leite, o socialista que faz parte do grupo de trabalho parlamentar, que fiscalizou este negócio).

 

 

*De posse destes elementos vamos lá deitar contas à vida: (Carapau, hoje)

 

1- Em primeiro lugar reparemos no rigor da investigação, até ao cêntimo!!!

2- Para cada arguido dá 3.398.979,69 euros. Vai ficar a faltar 1 cêntimo e eu estou aqui atento para ver como vão resolver esse caso, e quem o irá pagar. (1ª risada). Este cêntimo ainda vai movimentar muitos escritórios de advogados e ainda vai ocupar muitos tribunais para resolver o caso. Tenho um palpite que acabam por caducar os processos…

3- Caso a indemnização pedida seja paga (2ª risada) vai dar 3,39 euros a cada portuga (considerando uma população de 10 milhões). Pelo meu lado não vou perdoar, e para evitar problema de trocos, quero essa importância descontada num dos impostos ou taxas, a saber (ou então distribuída por vários impostos e taxas para dar mais trabalho ao “pessoal”): IRS, IVA, Imposto de selo, Imposto sobre os combustíveis, IUC (Imposto Único de Circulação), IMI, Taxa de Esgotos, Taxa de Resíduos Sólidos, Taxa de Radiodifusão, Taxa ECO e outros impostos e taxas que agora não me ocorrem mas que podemos sintetizar num imposto abrangente tipo IPQOP*.

4- Distribuídas assim as massas pelos 10 milhões, sobram 89796,91 euros a que todos tem direito. Como daria menos de 1 cêntimo por cabeça, temos aqui outro problema para resolver. Proponho que se gastem em castanhas assadas (está a chegar o tempo delas “quentes e boas”). A preço de mercado, e descontando as "comissões e as contrapartidas" e depois de posto a concurso internacional a realização dum magusto a nível nacional, a coisa dará para 1 milhão de castanhas assadas (e a muito bom preço estou eu a fazer o “negócio”). Portanto cada 10 portugas tem direito a uma castanha. E viva o velho! Isto vai ter uma vantagem: temos de nos associar em grupos de 10 se quisermos petiscar. Cá por mim já tenho alguns comparsas para o magusto (uma proposta à margem: incendeie-se o pinhal de Leiria para assar as castanhas).

Fica aqui lançado o convite a alguns visitantes ilustres da caverna para integrarem o meu grupo: àquela que mora num cantinho e que agora deixou de ser romântica (e que trará umas frigideiras lá da terra dela…); ao Tretas que trará certamente uns pastéis de Belém (e onde. já agora aproveito para dizer que, lá no sitio dele se pode ver outra versão do negócio dos submarinos); ao Tio do dito cujo, que tem andado fugido e que pode trazer uns queijinhos; à Red shoes que vai trazer aquele seu modelito de havaianas para ver se as “assa” na fogueira (ai dela! Já agora pode trazer o recém pendura mas sem direito a comer a dose de castanha); àquela quase Senhora que tem estado com gripe, para ver se lhe tratamos da saúde, para nos ensinar como se vota lá na terra dela, e que vai trazer qualquer coisinha que não lhe faça falta e que ainda esteja dentro do prazo de validade; à minha particular amiga Tainha do Douro, para ver se apanha ar; à minha prima, com a condição de não trazer o Zeca e que por isso está dispensada de trazer qualquer coisa (eu é que a vou trazer ao colo, que ele anda “à rasquinha” das costas. Cá para mim ninguém me tira da cabeça que foi o Zeca que lhe deu cabo da coluna…). Ora bem…feitas as contas e contando cá com o “moi”, que levarei a jeropiga, faltam 2 elementos. Um vai ser a minha vizinha que mora aqui por cima da caverna e que já me disse que é doida por magustos (…) e que trará aquilo que ela sabe que eu gosto. E para fechar a conta vai ser o Zé do Bombo para animar a festa. Espero que todos aceitem e que, para já, contem com um décimo duma castanha assada. No final haverá cânticos de louvor a todos os que contribuíram para esta grande festa nacional, não esquecendo nunca que tudo começou com a assinatura do contrato da compra dos submarinos.

Qualquer dia faremos outras festas a propósito dos Airbus, depois das Fragatas, depois dos comboios de Alta velocidade, depois daquela auto-estrada Dali para Acolá, depois do novo Aeroporto e depois de Muitas Outras Coisas que eu não digo, senão nem uma castanha apanho. Vai ser um nunca mais acabar de festas. (A menos que um dia acabe tudo à porrada, mas nessa altura eu nem me mexo, quietinho aqui na caverna. Quando muito, meto o periscópio de fora para ver como vão as modas).

Fico à espera das confirmações.

Vivam os submarinos!!!

Nota:

*IPQOP - imposto acima referido, abrangente, vai ser um enigma fácil de decifrar. Aceitam-se desde já interpretações. Pode vir com a “aceitação do convite”.

 

 

publicado por Carapaucarapau às 18:43
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De Rafeira a 17 de Outubro de 2009 às 22:28
Está mal, mal me estreio já não tenho lugar no magusto.
Fico à espera das próximas comemorações.
Na das novas auto-estradas não acredito, já não há espaço.






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