Toda a gente já ouviu falar em buracos, muitos de nós já tratamos de esburacar qualquer coisa. Em geral começa-se de pequenino a fazer uma buraquinho na areia, e depois vai-se por aí fora o resto da vida a fazer buracos. A fazer uns, a alargar outros e mesmo a tapar outros.
Há buracos célebres: o buraco do ozono é um deles. E para ele, dizem os entendidos, todos nós contribuímos, na medida das nossas possibilidades.
O buraco do orçamento é outro que se alarga a olhos vistos. Mas a esse só tem acesso quem se senta à mesa do dito orçamento. Nós só teremos que o tapar. É a nossa sina…
O buraco da minha prima, também é bastante conhecido, mas esse parece que está em vias de fechar e ainda bem porque lhe tem dado água pela barba (modo de falar é claro…)
Os buracos dos bancos, que são mais e maiores que os dos bancos dos jardins a que faltam peças.
Depois há aqueles buracos que todos conhecemos, mas que nem todos frequentamos (claro que há buracos mais frequentados uns que outros…é a lei da vida…) e também há aqueles buracos que, em princípio, todos temos por “particulares”. Mas desses não falo.
Agora há coisas que todos devemos ter em consideração. A 1ª delas é que devemos ter certos cuidados ao abrir um buraco. Marcar o buraco, sinalizar o buraco, proteger quem explora o buraco, esburacar com cuidado. Um buraco, feito (aberto) à bruta, pode trazer vários problemas. Desde logo pode causar hemorragias (por exemplo se cortar a canalização da água), ou provocar violentos choques, (se cortar algum cabo eléctrico), ou tornar-se perigoso e mal cheiroso (se cortar a canalização do gás ou algum cano de esgoto).
Há ainda os felizardos que começaram por abrir um buraquinho para plantar uma arvorezita e de repente começa a brotar petróleo. Mas isso é como o euro milhões que só sai aos outros (e a poucos).
Portanto, aqui deixo um aviso: tratem da melhor maneira possível os vossos buracos, observando certos cuidados e sobretudo não usando um staff tão grande como aquele que rodeia o Zé da foto, pois isso traduz-se numa produtividade muito baixa, e quem muito se abaixa, já lá dizia o filósofo, mais o buraco mostra…
Se repararem bem no buraco da foto (se é que se pode chamar buraco àquela “obra”) e se contarem todos os “intervenientes”, chegarão à mesma conclusão que eu. Aquilo é para enterrar toda a equipa. Qual é ela é que eu não digo e fica à vossa imaginação descobrir. Agora que o de vermelho é o guarda-redes isso toda a gente percebe logo…
Neografismos
Hoje apresento uma coisa que pretende ser redondinha, como certos buracos.
C
. I
A R
I C
C U
N
N F
Ê E
R