Daqui a uma semana faz um ano que escrevi o último post, que passará a partir de agora a ser o penúltimo. Pensando eu que poderia passar pela cabeça do amigo Sapo qualquer ideia que tivesse a ver com fechar-me a loja, resolvi dar sinal de vida e dizer que ainda ando por cá.
E ao fazer isto, precisamente no último dia do ano, bem poderia apresentar um balanço, mas como tenho medo de enjoar com os balanços, não me abalanço a tanto.
Parace que é costume nesta noite deitar fora o que já não presta, o que eu não farei porque poderia também ir no embrulho. Mas resolvi despojar-me do acessório. Assim já hoje deitei fora uns centímetros de cabelo e uns milimetros de unhas. Estou ainda a pensar em qualquer coisa mais, mas ainda tenho umas tantas horas à minha frente para isso. Assim de repente não me ocorre nada mais. Isto de já se ter uma provecta idade (do latim “ aproveita a idade”) faz com que a memória nem sempre esteja ativa.
Eu sei que se tentasse, minimamente que fosse, comentar o que se passa aqui no prédio, na “minha” rua, no país ou no mundo eu teria motivos de sobra para postar aqui umas tretas de vez em quando, isto é, umas 365 vezes por ano e não mais porque a vida não é só encher chouriços, que é uma coisa que eu já comecei a fazer neste post e, portanto, acho melhor ficar por aqui.
A quem eventualmente entre aqui na caverna, seja por vontade própria ou por engano, deixo os meus votos de um bom 1917, ano só com algarismos ímpares, mas de soma par. Será bom augúrio?
Hummmm…
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince. Já nem te pergunto nada, porque o mais provável é já nem andares por aí. Talvez algum teu descendente…