Nos primeiros dias do ano não houve estação de televisão nem jornal (certamente também estações de rádio, mas como a essas não as ouvi, nada não posso afirmar) que não tivesse feito as contas aos dias em que não se trabalharia neste ano de 2016. Atendendo aos dias da semana em que “calham” os feriados e considerando as “pontes” que se poderão fazer (e mais os feriados que estavam suspensos e voltarão) vai ser um nunca mais acabar. Podemos afirmar que não ficará riacho nem ribeiro sem a sua “ponte”. Números redondos, os dias úteis ficam reduzidos a 2/3 dos dias do ano, considerando evidentemente os sábados e domingos também.
Tendo em conta que “em condições normais” só se trabalha 1/3 das horas de cada dia…”é só fazer as contas”, como diria o outro.
E se nos lembramos que um outro (este chamado Benjamin Franklin) disse um dia que “o trabalho dignifica o homem” concluiremos que pode estar aqui está uma boa explicação para a pouca dignidade que por aí anda…
E ainda se reparamos que o Franklin se referia ao homem e não à mulher, também encontramos uma razão para isso. Não para todas, é claro, hoje em dia até só para uma minoria, mas a razão está no facto de “elas” trabalharem mais que “eles”.
E agora, se me derem licença, vou retirar-me para começar a fazer o projeto para a próxima ponte a fazer, que vai ser “só” daqui a um mês, pelo carnaval…
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.
E como vamos de pontes por aí? Também as fazes ou passas os riachos a vau?