Quinta-feira, 26 de Março de 2009

A roda quadrada

A roda

A roda do Zézinho

 

Já devia ter tratado deste assunto há uns dias, mas andei tão entretido com o sexo e outras coisas (ver posts anteriores… para evitar mal entendidos), que não tive oportunidade de pegar neste. Mas como não perdeu oportunidade, cá vai agora.

A propósito de mais uma acção Simplex, o 1º ministro José (Zézinho para os amigos), comparou a burocracia a uma roda quadrada. E disse mais, que uma tal roda tem de ser constantemente empurrada, senão pára. Foi mais um passo na revelação do motivo porque este jardim à beira mar plantado não anda.

Já todos, há muito, desconfiávamos que havia uma razão, mas ninguém ainda tinha ido tão longe.

As nossas rodas são quadradas!

Ora a roda, quero dizer a verdadeira, aquela circularzinha, redondinha, que é considerada como a mais importante das máquinas simples, já era conhecida dos sumérios 3500 anos antes de Cristo. E agora, mais de 5500 anos depois, ainda não chegou cá. E querem que este tal jardim “ande”. Não anda nem desanda, porque tem rodas quadradas e, pior ainda, ninguém (ou só mesmo pouca gente) está disposto a empurrá-lo.

Exploremos ainda um pouco mais esta situação.

Você tem um carro com rodas quadradas, Daí que para ele andar tem de ser “constantemente empurrado” (José dixit), isto é, tem de ter alguém ou alguma coisa que o faça andar, no caso o motor, o tal que gasta gasolina, gasóleo ou mesmo óleo de fritar. Se as rodas fossem como deviam ser, elas andariam sozinhas (conclusão tirada “ad contrarium”) e você não precisaria de gastar cacau na compra do combustível. Mas então, perguntará você, porque não usamos rodas redondas em vez de rodas quadradas? A explicação é “Simplex”. É para poder pagar o Imposto sobre Combustíveis. E com esse e os outros impostos já podemos ter 1ºs ministros e não só… (quadrados já se vê). No fundo é a nossa sorte, esta das rodas quadradas. Ou melhor, é alguma sorte e não uma grande sorte. Sorte grande seria se tivéssemos rodas triangulares em vez de quadradas, pois então em cada volta pouparíamos um solavanco. E no poupar é que estaria o nosso ganho.

Não resisto a fazer algumas comparações. Assim:

 

- A roda (a legítima) é redonda.

- O 1º ministro é...

                                                                    

- A roda é o símbolo da perfeição.

- O 1º ministro...

                                                                    

- A roda é o símbolo do equilíbrio.

- O 1º ministro...

                                                                    

- A roda é de extrema utilidade.

- O 1º ministro...

                                                                    

- A razão entre o perímetro de uma

 roda e o seu diâmetro é constante,

é o conhecido π (pi).

                                                                   

- No 1º ministro a razão não é constante

nem é (re)conhecida.

                                                                              

                                                                              

                                                                                            

                                                                       

E então que fazer?

A resposta é óbvia. Continuar a empurrar, se quisermos andar. Convém é escolher o que ou a quem empurrar. Mas isso é outra conversa que já não tem a ver com rodas. A não ser com a roda da sorte.

 

Sorte tive eu, com esta da “roda quadrada”, que me deu para fazer mais um post.

 

 

publicado por Carapaucarapau às 12:39
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Sexta-feira, 20 de Março de 2009

Rios...

 

Intróito

 

Este sábado (21/3) é o Dia Mundial da Poesia. Por esse motivo o post de hoje conta com a “colaboração” destes dois senhores. Um “colabora” com o poema e o outro com os dois retratos.

 

 

 

 

Fernando Pessoa                                                        Almada Negreiros

 

 

 

Foram amigos e enquanto o 1º mostrava a sua multifacetada poesia através dos heterónimos, o 2º desdobrava-se em múltiplas actividades: pintor, poeta, ensaísta, dramaturgo, romancista e polemista. Este pintou aquele num retrato que toda a gente conhece e auto-retratou-se várias vezes. Como curiosidade, o 2º morreu aos 77 anos de idade, em 1970, exactamente no mesmo quarto em que o 1º também se finara 35 anos antes. Se o 1º fosse vivo quando o 2º morreu, teria feito, na véspera, 82 anos.

Confuso? Foi esse o objectivo.

 

E agora vamos ao post propriamente dito…

 

 

O Tejo é mais belo…

(Fernando Pessoa/Alberto Caeiro)

 

O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,

Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia

Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.

 

O Tejo tem grandes navios

E navega nele ainda,

Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,

A memória das naus.

 

O Tejo desce de Espanha

E o Tejo entra no mar em Portugal.

Toda a gente sabe isso.

Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia

E para onde ele vai

E donde ele vem.

E por isso, porque pertence a menos gente,

É mais livre e maior o rio da minha aldeia.

 

Pelo Tejo vai-se para o Mundo.

Para além do Tejo há a América

E a fortuna daqueles que a encontram.

Ninguém nunca pensou no que há para além

Do rio da minha aldeia.

 

O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.

Quem está ao pé dele está só ao pé dele.

 

 

Lembro-me sempre desta poesia, quando visito o rio que “corre pela minha aldeia”.

Rio pequeno, rio que não chega directamente ao mar, pois é afluente dum outro, é hoje pouco mais que uma vala de esgoto a céu aberto. Nos Invernos chuvosos lá consegue levar alguma água e diluir um pouco o esgoto que transporta. Mas quando o vou visitar, ainda “vejo nele tudo o que lá não está”. No rio da minha aldeia nunca navegou nem um pequeno barco a remos; mas olho-o e ainda vejo “navegar nele a memória das naus”, que é como quem diz, a minha infância, a minha iniciação à pesca, as pescarias clandestinas, os banhos no açude, o “passar para a outra margem”, a aventura que era essa passagem, o pisar o lado proibido da vida. “Poucos sabem qual é o rio da minha aldeia”. “E por isso, porque pertence a menos gente”, é que para nós, os que o conhecemos quando jovens, ele é maior que o Tejo.

Gosto de rios. Visito-os com frequência e a alguns já os “vi nascer” algumas vezes. “Para além do rio da minha aldeia”, ficam os outros. Tenho uma relação especial e praticamente diária com o Tejo, o Douro encanta-me e quase posso dizer que não tem meandros que eu não conheça, ao Mondego, o conhecido “bazófias”, está ligada parte da minha juventude. Há anos tive um projecto de descer o Guadiana, mas não se concretizou por falta de companhia.

Ao contrário do que diz o poeta, quando estou ao pé do rio da minha aldeia, ele faz-me pensar em muitas coisas e também noutros rios.

Foi numa das últimas visitas que lhe fiz, que pensei neste post.

Duvido que um dia ele volte a ser o que já foi. Por muitas campanhas e projectos de reabilitação que lhe façam, pode melhorar, mas nunca mais será o mesmo. A água não sobe o rio, e a vida também não anda para trás. Acontece isso comigo, com o “rio que corre pela minha aldeia”…

 

Este post é publicado com um dia de antecedência em relação à data prevista, exactamente porque este fim-de-semana vou, uma vez mais, visitar o “rio que corre pela minha aldeia”.

publicado por Carapaucarapau às 00:52
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Sábado, 14 de Março de 2009

"Obras..."

 

 

Há uns tempos atrás precisei de fazer obras aqui na caverna, porque estava a meter água (pode parecer esquisita para muita gente esta situação, mas de coisas esquisitas está o mundo cheio).

Até contei numa treta (ir ao sítio delas) como arranjei alguns dos materiais. Depois abri concurso para a mão-de-obra, que por aqui é coisa difícil de arranjar, porque uns têm barbatanas e não mãos, outros não estão para as sujar.

Apareceram-me várias “empresas” concorrentes que me apresentaram propostas. Feito o contrato, quando começaram a chegar os materiais apareceu-me também o executante. Equipado a rigor, cumprindo todas as regras de segurança, despertou um grande interesse na vizinhança que fez uma grande roda para o ver trabalhar. O Pargo, o Goraz, o Cherne, o Safio, Carapaus e Carapauzinhos aos montes, um ou outro Atum formavam uma assistência ilustre a tecer comentários sobre a actuação do trolha (ou pedreiro conforme a origem das espécies) e sobre outros “aspectos técnicos” que não vale a pena aqui citar.

O Goraz com aquele olhinho redondo e grande que não deixa passar nada, pôs em dúvida a capacidade técnica do artista pois, dizia ele, nunca tinha visto um trolha com uma chave de parafusos e um alicate e também fez umas considerações sobre o martelo que não lhe parecia nada um martelo de pedreiro. E perguntou depois à assistência onde estava a colher, a fita métrica e o nível (ele dizia “o anible”)? O Pargo, que é um tipo mais calmo e informado, replicou que as “novas tecnologias” já tinha chegado também à construção civil e o que eles estavam a ver era exactamente um desses “casos”. Gerou-se uma certa discussão com todos a falarem ao mesmo tempo, havia umas bocas (de caranguejo) por fora a gozar com a situação e até a Corvina assomou ao círculo e depois de apreciar o ambiente atirou esta para mim:

- Olha lá ó Carapau amigo, achas que esse gajo é capaz de te tapar o buraco? Duvido…- e foi uma gargalhada geral.

Eu ainda respondi que o buraco não era meu mas da caverna, mas ninguém me escutou, tal era a algazarra.

O que eu sei é que foi um dia diferente entre a peixaria, e lá para o fim da tarde, muito sorrateiro e sem que ninguém o ouvisse, o Tubarão chegou ao pé de mim e perguntou-me se eu tinha ficado satisfeito com o trabalho do artista. Eu disse que sim e ele então segredou-me que também estava a precisar de fazer umas obrazitas lá no palacete dele e pediu-me o contacto.

Eu dei-lho, ele agradeceu e foi-se embora.

Eu fiquei a pensar naquilo. O Tubarão nunca foi de falar com ninguém, e agora não me sai da cabeça que ele armou aquele estratagema das obras, para atrair o artista lá ao palacete e comê-lo… 

 

 

 

 

publicado por Carapaucarapau às 17:51
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Quarta-feira, 11 de Março de 2009

Declaração

 

 

 

 

A propósito de uma lei que vai ser discutida na AR, o PGR foi ouvido e disse coisas bonitas sobre a dita cuja. Desde vírgulas fora do sítio, a palavras que não existem e a artigos que pura e simplesmente não tem nenhum valor jurídico, parece que aproveitou a ocasião e “deu uma aula de português” no dizer de alguns jornalistas.

Sabendo o Carapau virgula das barafundas vírgula que se passam na casa do senhor PGR, que como sabem é a PGR, com processos que prescrevem, com atrasos monumentais noutros para se candidatarem à prescrição, com as constantes violações do segredo de justiça, apetece perguntar por que razão o senhor PGR não deixa o casinhoto e não volta a ser professor de português (e bom ao que parece), cargo que aliás já exerceu (obtive esta informação em círculos próximos mas não a confirmei)?

E que bom que seria, para todos nós, se tanta e tanta gente mudasse de lugar e de profissão. Assim, só como exemplo, o nosso Primeiro podia bem ir para Décimo Nono (e mesmo assim era bem capaz de ainda ganhar a corrida, o que mostra o nível da “prova”), o da Justiça podia ir para, ora deixem pensar… para fabricante de ginjinha, o Bento dos verdes podia ir para os azuis do norte para ganhar alguma coisa na vida, aquele rapazinho rechonchudo que escreve colunas sociais podia ir para Margarida dos Canaviais, porque já tem os trejeitos todos, o Carapau podia ir para músico, para poder meter a viola no saco, pelo menos de vez em quando, o Polvo podia ir para Primeiro, porque encontrava já o trabalho bem avançado e os tentáculos bem desenvolvidos, o manelzinho da economia devia ir embora para qualquer outro sítio onde ainda houvesse economia para dar cabo dela, a minha vizinha de cima devia ir para outro prédio para não me moer o juízo com o barulho que faz, a minha prima devia deixar o zéquinha dela em paz senão gasta-lhe as pilhas muito depressa, e arranjar antes um francisquinho sem pilhas, e tantos outros podiam e deviam trocar de lugar para serem mais eficientes.

O único que eu conheço que está no lugar certo é um outro meu vizinho, que é marceneiro e que quando pergunta ao ajudante “então Zé já acabaste o trabalho?” recebe sempre a mesma resposta “sim patrão, já lixei isto tudo”.

“Óptimo! Então vamos almoçar.”

 

Para os devidos efeitos declaro que não queria dizer nada do que disse, quando peguei no assunto do procurador, mas a incompetência e os ventos (ou a incompetência dos Bentos…) acabaram por me levar a escrever o que ficou aí atrás. Prometo que continuarei a ser incompetente, para não sobressair e não dar nas vistas...

Assinado: Carapaucarapau.

 

publicado por Carapaucarapau às 11:30
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Domingo, 8 de Março de 2009

Dia Internacional da Mulher

 

 

 

 Aqui está um casal perfeito.

Ela é anafada, roliça e bem precisa de fazer exercícios físicos para se manter saudável.

Ele, com um ar saudável, até de mais, (daí a necessidade de fumar…) não deixa contudo de a acompanhar para lhe dar ânimo na execução do seu exercício.

Veja-se como ela sorri satisfeita da vida …

Veja-se como ele está sério na sua função de acompanhante…

Repare-se noutro pormenor: está sol como se conclui pelas sombras no asfalto. Mas enquanto ele vai de cabeça descoberta, ela vai protegida pelo imenso chapéu… mais um ponto a favor do cavalheirismo de tão abnegado acompanhante.

Ela vai certamente a pensar que gostaria que o caminho não acabasse nunca, para poder assim usufruir de mais exercício físico com o qual se sente tão bem.

Ele vai a pensar que nunca mais chega ao fim do passeio.

Ela vai a pensar como se sente bem por ter um companheiro assim tão bem tratado.

Ele vai a pensar na prima…dela.

Ela vai a pensar que ainda bem que tem mais “chapéus” para transportar nos próximos dias.

Ele vai a pensar que já está farto daquelas caminhadas, a fazer de treinador…

 

Vejamos agora o que disseram e/ou pensaram várias personagens quando viram este “quadro”.

 

Um tipo que andava a fazer asa delta: - Que animal será aquele que vai ao lado do homem?

 

Uma mulher que passou de automóvel: - Que animal será aquele que vai ao lado da mulher?

 

Um homem que passou noutro automóvel: - Uma mulher como aquela é que eu precisava.

 

Um miúdo que ia no banco de trás: - Quando for grande também quero ser como aquele gajo que vai a fumar.

 

Uma feminista: - Isso mesmo! Mostra-lhe que não precisas do gajo para nada.

 

Um machista: - Porra! Assim também é demais…

 

Um taylorista: - Aqui está um bom princípio da repartição do trabalho.

 

A Presidente do Instituto para a Igualdade: - Estamos no bom caminho!

 

Um curioso: - Que raio de coisas é que ela leva às costas?

 

Uma distraída (mas não tanto): - O gajo é bem jeitoso…

 

Um antitabagista: - Até aqui já chegou a poluição.

 

Ele (o do cigarro): - Tenho de passar pelo tasco para beber uma cervejola. Esta caminhada faz-me cá uma sede…

 

Ela: - Tenho de lhe dar umas massas para ele ir beber uma cerveja. Coitado, aqui a fazer-me companhia…

 

O fotógrafo: - Que bela foto para o Dia Internacional da Mulher. Melhor só se o gajo fosse empoleirado no feixe da lenha!

 

 

Fica aqui o convite: façam mais sugestões para comentar a foto e eu publicá-las-ei, dando o seu a seu dono.

 

PS:

      O blog faz hoje um ano de existência, está bem de saúde, falta saber durante quanto tempo mais o Carapau o vai conseguir alimentar. Espero que com o amparo e o empurrão de uns e de outros, ele vá andando, ou melhor, nadando…

Aos que aqui tem vindo e deixam comentários e aos que vem e não deixam rasto, o meu obrigado.

 

 

 

 

publicado por Carapaucarapau às 11:23
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Sábado, 7 de Março de 2009

Magalhães/magalhâis

 

Os meios de comunicação noticiaram hoje, ao que me parece a partir dum artigo publicado no Expresso, que o computador Magalhães tem uns jogos educativos cujas instruções estão cheias de erros de português.

A foto (tirada a partir daquele jornal) mostra alguns deles. O padrinho do Magalhães, Sócrates, diz que não é nada com ele (e até podia ser porque parece que é especialista em “línguas técnicas”) e atirou as culpas para o ministério da educação, que por sua vez, disse que ali não era a Microsoft que tem 10.000 funcionários e eles só tem 10 a tratar do assunto. E a verdade é que a gente até entende isso, porque com menos de 10.000 é difícil emendar os erros de umas palavritas, se se souber é claro. É mesmo difícil emendar seja o que for, a menos que seja à porrada. Isso emendaria muita coisa, mas parece que não é “politicamente correcto” fazê-lo.

Perante este caso o Carapau, que não é especialista na matéria, resolveu socorrer-se dum assessor para estas coisas e pedir-lhe um parecer. É esse parecer que a seguir transcrevo, tal e qual o recebi para não deturpar a linha de pensamento do expert na matéria.

 

“Praçer:

Abiso prebio:

                      Ésti pareçer fóe escrebido nun con putador magalhâis i prutantes nun çadmirem ce bá cum algunz herritus â mestura.

 

Hagora alebantôeçe prái umas aleibozias adezer cu magalhâis estaba cheiu derros di protugês. I eo bou ber sesclaresso iço, pruque imda nom bi ningueim â bir dare à kara a isplicar u cazo.

Eo inté à pôco tenpu pinçaba cutal magalhâis hera u meo bisinhu dâ fremte, mais afinale num è. Este foi um tipo ja intigo ce foi um nabegador i inté deo a bolta ao mundo e quen la incumendou inté forão os reys despanha, nós inté nom intrámos cu grabeto comu acunteçe cázi senpre. Tanbèn ê berdade quele nã deo a bolta cumpleta pruque esticô u pernile antis daterminare.

Querçe dezer cumo elê nanacabou a bolta bai-çe a ber nen ganhô o grabeto nen nu biu, coitadu.

Hora u tali magalhâis jáde çi falaba male u protugês pruqe naltura dele imda nâue abia magalhâis pra pudere istudar cuma debe çer, o unicu magalhâis cabia era eli e mailo pay deli ce tamem sexamaba iço.

Ósdepois comu çe meteo nus barcus cus espanhôes, inda ficô ca lengua maiis arrebesada de modus ce paçou a fallar inda más male ciço ê poçible.

I kem num çabe falare tubêm num çabe iscreber içé dus libros.

I intão crião cum home comu esti au faser um putadore nom o fazeçe com herrus de protugês. Hera beim de ber cabia daver herrus cumó camandrú.

Creiucaçim ispiliquei tudu e bão travalho mi deo pra tintar ascreber istu açim directinhu, inda ce haxo ce ten un herritu aci ou aly.

A berdade ê ce nu fumdo istu destare cum herrius inté hé bantajôzo pruque açim us gaijos da Benezuella inté intendem milhore as coizas tale cumelas ção.

Creiuque ispliquei o eçencial du prublema cafinal num hé prublema ninhuuim.

Bocezes ce leião istu adescolpem i imendem calquer coizita ce noteim ce teja male.”

 

E pronto. Parece-me que o parecer é de aceitar. Por mim fiquei elucidado. As criancinhas têm agora dois caminhos a seguir. Ou aprendem a ler, a escrever e a contar correctamente, ou tornam-se umas especialistas em “joigos du putador magalhãis” como diria o meu assessor.

 

publicado por Carapaucarapau às 19:37
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Quarta-feira, 4 de Março de 2009

Sexo (II)

 

As fotos são a prova de algumas das aplicações que o sexo masculino pode ter. Ou das formas que pode tomar.

Mas este post vai cingir-se só às suas diversas designações.

 

 

Na continuação do post anterior vamos agora fazer o mesmo exercício em relação ao sexo masculino.

Uma vez que no anterior me alonguei em explicações sobre a maneira como a pesquisa foi feita, este post vai ser mais curto. E falar em tamanho, neste caso, até pode parecer ironia, pois se há quem defenda que o tamanho de pouco vale se a actividade for reduzida, também há quem avalie tudo pelo tamanho. “Small is beautiful” é slogan que não convence muita gente…

Também a lista de designações é aqui menor, e não sei se significa alguma coisa ou se, simplesmente, o sexo feminino tem mais estudiosos, em termos linguísticos... 

Outra observação que faço é sobre a contribuição de escritores brasileiros nesta lista, que é considerável, e que me poderia levar a dizer que lá manuseiam melhor este assunto, do que por cá…

E por falar em manusear, dizem as estatísticas, que actualmente há muita gente a manusear o que não lhe pertence, o que vem contrariar o velho dito “cada qual manuseia o seu…” (ou coisa parecida).

E agora, a lista com as diversas designações do órgão sexual masculino:

 

1 - Alcaparte

2 - Astragante

3 - Cacete

4 - Caralho

5 - Estremonha

6 - Estrovenga

7 - Falo

8 - Grila

9 - Lingus

10 - Mangalho

11 - Manjuba

12 - Marsápio

13 - Martelo

14 – Mastro

15 - Membro

16 - Moca

17 - Pau

18 - Pauzinho de urinar

19 - Pénis

20 - Pica

21 - Piça

22 - Picha

23 - Pichota

24 - Pila

25 - Pinto

26 - Pipi

27 - Pirilau

28 - Porra

29 - Troço

30 - Vara

31 - Verga

32 - Vergalho

33 - Zé Fernandes

34 - Zéquinha

35 - Bastelo **

36 - Mijadeiro ** 

 

 

37 - Mal disposto**

 

** - São já contribuições (ver comentários).

 

Como no caso anterior, a lista espera pela contribuição dos visitantes do blog.

 

 

publicado por Carapaucarapau às 01:07
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