A propósito de uma lei que vai ser discutida na AR, o PGR foi ouvido e disse coisas bonitas sobre a dita cuja. Desde vírgulas fora do sítio, a palavras que não existem e a artigos que pura e simplesmente não tem nenhum valor jurídico, parece que aproveitou a ocasião e “deu uma aula de português” no dizer de alguns jornalistas.
Sabendo o Carapau virgula das barafundas vírgula que se passam na casa do senhor PGR, que como sabem é a PGR, com processos que prescrevem, com atrasos monumentais noutros para se candidatarem à prescrição, com as constantes violações do segredo de justiça, apetece perguntar por que razão o senhor PGR não deixa o casinhoto e não volta a ser professor de português (e bom ao que parece), cargo que aliás já exerceu (obtive esta informação em círculos próximos mas não a confirmei)?
E que bom que seria, para todos nós, se tanta e tanta gente mudasse de lugar e de profissão. Assim, só como exemplo, o nosso Primeiro podia bem ir para Décimo Nono (e mesmo assim era bem capaz de ainda ganhar a corrida, o que mostra o nível da “prova”), o da Justiça podia ir para, ora deixem pensar… para fabricante de ginjinha, o Bento dos verdes podia ir para os azuis do norte para ganhar alguma coisa na vida, aquele rapazinho rechonchudo que escreve colunas sociais podia ir para Margarida dos Canaviais, porque já tem os trejeitos todos, o Carapau podia ir para músico, para poder meter a viola no saco, pelo menos de vez em quando, o Polvo podia ir para Primeiro, porque encontrava já o trabalho bem avançado e os tentáculos bem desenvolvidos, o manelzinho da economia devia ir embora para qualquer outro sítio onde ainda houvesse economia para dar cabo dela,
O único que eu conheço que está no lugar certo é um outro meu vizinho, que é marceneiro e que quando pergunta ao ajudante “então Zé já acabaste o trabalho?” recebe sempre a mesma resposta “sim patrão, já lixei isto tudo”.
“Óptimo! Então vamos almoçar.”
Para os devidos efeitos declaro que não queria dizer nada do que disse, quando peguei no assunto do procurador, mas a incompetência e os ventos (ou a incompetência dos Bentos…) acabaram por me levar a escrever o que ficou aí atrás. Prometo que continuarei a ser incompetente, para não sobressair e não dar nas vistas...
Assinado: Carapaucarapau.