Eles são os fogos, os bombeiros, as populações, os “meios aéreos”, os feridos, os mortos, as condolências públicas e as privadas, o facebook e a malta porreira, os milhões ardidos e os que ainda faltam arder, “os melhores do mundo” e os melhores lá da rua deles, a falta de meios e a falta de princípios, os incendiários, os suspeitos, as prisões, a falta de “fósforo” e o mato a mais, os churrascos, os imprevidentes e os que tomam todas as previdências, os honestos e os nem tanto, os finórios e os parvos de serviço, os que prestam serviço e os que estão sempre a servir-se, eu, tu, ele, nós.
Ouço, vejo, leio e não falta ninguém. Estamos lá todos, do princípio ao fim.
Somos assim, capazes do pior, cada vez pior. Sempre a descer. E nunca culpados. Os culpados são sempre “eles”. Nunca “nós”. Credo, cruzes, Maria Santíssima! Eu???!!!
Nunca fui grande crente, mas sou há muito um grande descrente.
Sim, mas há sempre aqueles grupos “acima de qualquer suspeita”. Os da justiça, os das forças de defesa, os das forças de segurança…
Só que…
Anulado concurso da PSP por suspeita de ilegalidades (SIC)