Para que não se diga que a tradição já não é o que era, tenho de publicar um post hoje e só agora me lembrei. Costumo ter um ou outro de reserva, mas desta vez…nikles.
De maneira que (são 17,30 horas) tenho de escrever qualquer coisa para manter a tradição.
Se eu não fosse do tipo de encher chouriços com fraca carne, ficava-me pelo período anterior e estava salva a honra do convento (e quando se salva a honra de um convento é porque alguém lá entrou pela porta do cavalo, para rezar qualquer ladainha com uma freira, partindo do princípio que o convento é de freiras).
Mas como gosto de me esticar, já o estou a fazer e nem se nota.
“Para descansar, mergulhou os pés em álcool e acendeu um cigarro. Os médicos dizem que pode sobreviver às queimaduras”.
Estas 19 palavras constituem o exemplo dum dos mais curtos contos jamais escritos. Não sou o autor é claro, que eu, com menos dumas 500 não me dou por satisfeito. Feitios…
Já agora fica aqui a informação: foram escritas por um americano, de que não sei o nome. (Informação importantíssima, digo eu agora ao lê-la … e deixo escapar um sorriso).
Duzentas e quatro palavras já escrevi eu até agora e ainda não disse nada. Não está mal de todo.
Já nem quero saber das quinhentas, vou ficar pela metade, que são duzentas e cinquenta palavras, o que vou conseguir se me esticar um pouquinho mais e acabar aqui.
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.