Este blog não tem pernas para andar, mas espera ter barbatanas para nadar.
Fugir ao arrastão sempre foi um bom princípio de vida.
Não esperem mais do que isto.
Este post de Natal vai ser diferente do que é uso por estas bandas. Hoje a escrita dá lugar à conversa e assim, quem esteja disposto a gastar quase 20 minutos do seu tempo, ouvirá um conto, que tem o título que dei a este post, dum escritor norte americano de seu nome O. Henry (1867-1910).
Por motivos técnicos o conto vai em dois videos, que deverão ser ouvidos pela ordem, como é óbvio. Pela primeira vez o Carapau vai mostrar "urbi et orbi" a sua voz e o seu pouco jeito para estas andanças. A gravação já tem dois ou três anos e, exactamente porque tive pouco tempo (...) não emendei nada, aqui vai com todos os gaguejos e erros de dicção, para além da voz grave, abagaçada, fruto duma constipação que na altura me atacava. Nada disto desculpa a falta de qualidade, mas Natal é Natal e tudo deve ser perdoado.
Não tendo nada para oferecer, ofereço-me o que já não é nada pouco. (Boa altura para uma risada...)
Lá para o fim irão os votos que se costumam fazer por esta altura.
(1ª parte)
(2ª parte)
Esperando que tenham conseguido ouvir tudo e que tenham gostado da história, resta-me desejar a toda a gente que aqui costuma vir (pouca mas da melhor) um Bom Natal com saúde, paz e amor e, se possível algum dinheiro para trocos.
De Labirinto de Emoções a 20 de Dezembro de 2012 às 16:09
Amei....pura e simplesmente AMEI! Se Natal é Amor, esta é uma das mais bonitas historias de Amor que eu já ouvi... Amor é partilha é dar-se um ao outro , na busca da felicidade , é esquecermo-nos de nós mesmos para pensarmos primeiro em quem amamos..:))) Um doce beiijo...e que junto a ti exista sempre alguem que ame a pessoa linda que és..))) BOM NATAL.......
O conto, como ficou dito, não é meu, os louros vão todos para o O. Henry, que aliás não é mais do que o pseudónimo de William Sydney Porter, um homem dos sete ofícios, que inclusivamente esteve preso por "irregularidades" cometidas num banco onde esteve empregado. Ao menos fica aqui o essencial sobre o autor, que escreveu praticamente só pequenos contos. Dito isto, agradeço o comentário e ainda bem que gostaste, ainda que a gravação e a voz não sejam "aquela coisa". Bjo. e votos de Bom Natal!
Escutei. Uma bonita analogia entre os Magos de Jesus e os Magos dos nossos tempos. Sábios, foram os Magos e são todos aqueles que se assumem como sabedores de tudo e da nossa própria vida. O amor é tonto, e quer sacríficios. Quem nunca sacrificou alguma coisa ou a si próprio, por amor, então não amou de verdade. Adorei escutar-te. Feliz Natal. Um beijinho especial. Maria
Às tuas considerações sobre o amor eu não acrescento mais nada, é melhor ficarem as tuas palavras. Se adoraste "escutar-me" ainda me entusiasmas a qualquer dia voltar a reincidir neste tipo de posts, agora que já "domino a técnica" do como fazer. :) É só arranjar qualquer coisa jeitosa e que venha a propósito... Feliz Natal também para ti e um bjo especial.
Ainda estou de boca aberta, já não posso dizer que nem a tua voz conheço (aliás, estou-me a "alembrar", já vi uma fotografia tua de quando eras pequenote). Lindo presente o teu, oferecido de uma forma muito original "contando"uma bonita história de amor. Não conhecia este conto mas a cena da venda dos cabelos recordou-me uma semelhante, retratada nos Miseráveis. "Ofereceste-te" e eu adorei! Querido AMIGO muito obrigada! Que tudo o que nos desejas também recebas! Abre as barbatanas que eu vou aninhar-me entre elas!
Para já fecha a boca, não vá entrar qualquer mosca... :)) Agora já ficas com mais um elemento para compor o puzlle que é o Carapau. À foto que conhecias, e que esteve "aqui" exposta uns dias, juntas a voz "maviosa" e fica o quadro praticamente feito. :) Em devido tempo li os Miseráveis, mas francamente não me lembro desse pormenor a que fazes referência. Quanto ao autor deste conto, já dei mais umas dicas na resposta ao 1º comentário. Fico no entanto com um problema para resolver: como te conseguirás aninhar nas minhas barbatanas? Acho que vou pôr a concurso a resolução desse magno problema. :)) Feliz Natal e não andes tão fugida. O trabalho em excesso ainda é pior que o amor... :)) Bjo.
Já fechei (a boca, claro)! Também li os Miseráveis há séculos! Lembro-me vagamente de Mário e Cosetta, de Gillenormand,...e de uma mulher que vende os cabelos para arranjar dinheiro para dar de comer ao filho, ficando com a cabeça totalmente rapada. Estarei misturando personagens? Não sei! Mas ao ouvir o texto lido por ti, ela foi quem primeiro me surgiu na memória. Quanto ao "aninhamento" não te preocupes, sou mestra em aninhar-me, dá-se sempre um jeito:):):) O trabalho em excesso faz esquecer ... o que no meu caso é óptimo! As lembranças surgem e doem, no entanto a cabeça renega-as. Abracinho meu
De Teresa Santos a 21 de Dezembro de 2012 às 17:59
Eu avisei, não avisei?! Disse que deixava o cronicas " mas que ficaria por aqui a espreitar. Foi, ou não?
Ora muito bem! Assim sendo, agora, numa visita sorrateira, não saltasse do aquário o pobre do Carapauzito, deparo-me com uma bela história de amor, narrada pela voz do próprio Carapauzito. Escusado será dizer que fiquei super , mas super surpreendida (pela positiva, ouviu?!) e encantada. Uau , ouvi a voz do peixito mais janota da blogosfera.
Agora muito a sério. Felicito-te pela excelente ideia. Cada vez mais personalizar é preciso. Desumanidade, indiferença, etc., etc., já chega a que temos. Que haja alguém que faça a diferença.
Barbatanas fechadas? Então... Então abraço grande, grande. Um abraço onde cabem os meus votos de Santo Natal e de um óptimo (exagero?!) 2013.
Para que não subsistam dúvidas. Assinado. Teresa Santos
Para já agradeço a visita, como é de bom tom. :) Depois digo que esta porta está sempre escancarada, nem é preciso vires sorrateiramente. Entras, serves-te e deixas o recado que quiseres e se quiseres. Mas gosto mais quando deixas um papelinho... :) Se te surpreendi (ainda por cima duma maneira super...uau!) já foi uma bela prenda de Natal. Como foram prendas, aliás os comentários das outras ilustres visitantes. Quanto ao post e à sua "originalidade" (aqui na caverna, entenda-se), já contei a sua história, mais acima. Portanto resta-me dizer que também já passei pelo "Crónicas" e que retribuo os votos de Bom e Feliz Natal e de Novo Ano, de que já sentimos os passos lá fora. Que acabando em 13 já me cheira a ser ano de azar (mais ainda...) mas não é altura para falar disso agora. Grande abraço.